Um Barco à Vela
Há já algum tempo que não fazia uns desenhos. Ora, logo eu que passava aulas inteiras a rabiscar bonecadas nos cantos das folhas dos cadernos e nem sequer poupava os livros (ganhei-lhes o respeito um bocadinho mais tarde).
Inspirada pelo passeio que me deu o adeus às férias no barco do Tio Zé (segundo a Tia Mimi, o Joe Dalton dos quatro irmãos), na alegre companhia dos Discípulos de Baco, também conhecidos pelos Pimentas de Lagos (segundo o Padre Veiga, os “Pimentinhas”), ou então, dentro do clã, simplesmente por "os Almeida Borges" ("Este gaiato é Borges, é ruim!"), apeteceu-me ensaiar um barco à vela.
Como é que de um barco à vela sai uma espécie de coisa – é que nem chega a ser coisa! – com focinho de rato de desenhos animados, orelhas de coelho, e uma asa de galinha…?! Não faço ideia… Talvez o Professor Mário Boniné (Deus o tenha…) tivesse razão… Não nasci para o desenho. (Depois ensinas-me a desenhar uma caravela, está bem Tomás?!)
Ao menos nunca me deu para escolher qualquer coisa como Arquitectura ou Belas Artes. É que às vezes esse tipo de contradições acontece. Como daquela vez em que quis ser hospedeira da TAP, levando na cabeça durante todo o processo de selecção “É desta que perco o medo de andar de avião!”. Mas imagino que não fosse a minha cara aquela que um passageiro medroso quisesse ver em alturas de turbulência. Capaz era eu de ser a primeira a agarrar nas máscaras e nos coletes e outros tantos acessórios que pouco fazem para nos fazer sentir mais seguros num aparelho em que nada depende de nós, e gritar “Oh meu Deus, vamos cair!” (vá… gritar também não…).
Enfim… Na altura não pensei, (fiquei até bastante complexada), mas abençoados 3 quilos a mais que não desapareceram em quatro dias: “Oh minha senhora, eu não faço milagres!” Agora já cá não estão, nem esses 3, nem 4, nem 5, foram desaparecendo… (nada como um “poço de ar” na nossa vida para tirar a fome e nos levar ao lugar!).
Mas também… O pânico no ar tem aumentado. Além de que já tracei outro rumo. Acima de tudo um que não me ponha os pés a flutuar. Já bem basta a cabeça. Não é, Maria da Graça?!
E Luigi… Escusas de vir com as tuas teorias TAPrianas que não há nada de “giro”, “engraçado”, “fascinante”, quando o cavalo voador se prepara para descolar ou aterrar! Vale, LM?!
Cavalinhos, só cá em baixo… Ruço, Euclides ou Jingão... No Ribatejo, no Alentejo, em Bensafrim, de preferência no campo, mas também num picadeiro qualquer. Aliás… Nada como a sensação de… Back in the saddle again…
Ou essa, ou a do vento na cara no passeio de barco em Família. Discípulos de Baco, Irmãos Dalton, o que seja… São momentos que pedem uma fotografia. Confessando aqui a falta de virtudes do meu pincel, ao menos nela, um barco à vela, é mesmo um barco à vela.
Inspirada pelo passeio que me deu o adeus às férias no barco do Tio Zé (segundo a Tia Mimi, o Joe Dalton dos quatro irmãos), na alegre companhia dos Discípulos de Baco, também conhecidos pelos Pimentas de Lagos (segundo o Padre Veiga, os “Pimentinhas”), ou então, dentro do clã, simplesmente por "os Almeida Borges" ("Este gaiato é Borges, é ruim!"), apeteceu-me ensaiar um barco à vela.
Como é que de um barco à vela sai uma espécie de coisa – é que nem chega a ser coisa! – com focinho de rato de desenhos animados, orelhas de coelho, e uma asa de galinha…?! Não faço ideia… Talvez o Professor Mário Boniné (Deus o tenha…) tivesse razão… Não nasci para o desenho. (Depois ensinas-me a desenhar uma caravela, está bem Tomás?!)
Ao menos nunca me deu para escolher qualquer coisa como Arquitectura ou Belas Artes. É que às vezes esse tipo de contradições acontece. Como daquela vez em que quis ser hospedeira da TAP, levando na cabeça durante todo o processo de selecção “É desta que perco o medo de andar de avião!”. Mas imagino que não fosse a minha cara aquela que um passageiro medroso quisesse ver em alturas de turbulência. Capaz era eu de ser a primeira a agarrar nas máscaras e nos coletes e outros tantos acessórios que pouco fazem para nos fazer sentir mais seguros num aparelho em que nada depende de nós, e gritar “Oh meu Deus, vamos cair!” (vá… gritar também não…).
Enfim… Na altura não pensei, (fiquei até bastante complexada), mas abençoados 3 quilos a mais que não desapareceram em quatro dias: “Oh minha senhora, eu não faço milagres!” Agora já cá não estão, nem esses 3, nem 4, nem 5, foram desaparecendo… (nada como um “poço de ar” na nossa vida para tirar a fome e nos levar ao lugar!).
Mas também… O pânico no ar tem aumentado. Além de que já tracei outro rumo. Acima de tudo um que não me ponha os pés a flutuar. Já bem basta a cabeça. Não é, Maria da Graça?!
E Luigi… Escusas de vir com as tuas teorias TAPrianas que não há nada de “giro”, “engraçado”, “fascinante”, quando o cavalo voador se prepara para descolar ou aterrar! Vale, LM?!
Cavalinhos, só cá em baixo… Ruço, Euclides ou Jingão... No Ribatejo, no Alentejo, em Bensafrim, de preferência no campo, mas também num picadeiro qualquer. Aliás… Nada como a sensação de… Back in the saddle again…
Ou essa, ou a do vento na cara no passeio de barco em Família. Discípulos de Baco, Irmãos Dalton, o que seja… São momentos que pedem uma fotografia. Confessando aqui a falta de virtudes do meu pincel, ao menos nela, um barco à vela, é mesmo um barco à vela.
3 Comments:
Este barco é lá do Sul. Conversas de almareados tratadores de coves e engodos que em aviões não se encontram nem oferecem. É mais rijo andar no mar que no ar.Esta escrita é levada da breca.Adeusinho.
então e escrita?
nada?
bah.
lol
Sabes, eu tenho sempre que reler o que escreves, é que acho inaceitável que não descubra um erro, uma omissão, uma distracção, uma desconexão, sei lá, uma coisa qualquer que eu possa transmitir a mim próprio nestes termos, "olha, olha, ela também...". tenho sempre que me ficar pela admissão da perfeição.
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